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Novembro Azul


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Novembro Azul é uma campanha de conscientização realizada por diversas entidades no mês de novembro dirigida à sociedade e, em especial, aos homens, para conscientização a respeito de doenças masculinas, com ênfase na prevenção e no diagnóstico precoce do câncer de próstata[1].


Apesar do apoio de várias entidades não governamentais, o movimento, em especial no seu aspecto relacionado ao câncer de próstata, é repudiado pelo Ministério da Saúde brasileiro[2] e pelo Instituto Nacional do Câncer (INCa)[3], devido à ausência de indicações científicas para a realização do rastreio. Outras entidades que se colocam contra esta atividade são a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC)[4], o United States Preventive Services Task Force, o Canadian Task Force on Preventive Health Care e o United Kingdom National Screening Comittee.


O movimento surgiu na Austrália, em 2003, chamado Movember,[5] aproveitando as comemorações do Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, realizado a 17 de novembro.[6]


No Brasil, o Novembro Azul foi criado pelo Instituto Lado a Lado pela Vida, com o objetivo de quebrar o preconceito masculino de ir ao médico e, quando necessário, fazer o exame de toque, e obteve ampla divulgação. Em 2014, o Instituto realizou 2.200 ações em todo o Brasil, com a iluminação de pontos turísticos (como Cristo Redentor, Congresso Nacional, Teatro Amazonas, Monumento às Bandeiras), adesão de celebridades (Zico, Emerson Fittipaldi, Rubens Barrichello), ativações em estádios de futebol, corridas de rua e autódromos, além de palestras informativas, intervenções em eventos populares e pedágios nas estradas.


Em vários países, o Movember é mais do que uma simples campanha de conscientização. Há reuniões entre os homens com o cultivo de bigodes (ao estilo Mario Bros), símbolo da campanha, onde são debatidos, além do câncer de próstata, outras doenças como o câncer nos bagos, depressão masculina, cultivo da saúde do homem, entre outros. Em muitos locais do mundo, instituições são iluminadas de azul, caminhadas são propostas, ações em ruas movimentadas, etc.


O Dia do Homem é um evento celebrado em 19 de Novembro de cada ano. As comemorações foram iniciadas em 1999 pelo Dr. Jerome Teelucksingh em Trinidad e Tobago, apoiadas pela Organização das Nações Unidas (ONU)[1], e vários grupos de defesa dos direitos masculinos da América do Norte, Europa, África e Ásia.


No Brasil, desde 1992, o Dia do Homem, embora seja uma data pouco divulgada e sem comemorações ou feriados, é comemorado no dia 15 de julho, por iniciativa da Ordem Nacional dos Escritores. Um dos co-fundadores, Edson Marques, pretende que se altere o nome para Dia + Noite do Homem Livre. Comparado ao Dia Internacional da Mulher, tem uma menor repercussão na sua data.


A diretora da Secretaria de Mulheres e Cultura de Paz da UNESCO, Ingeborg Breines, disse que a criação da data é "uma excelente ideia para equilibrar os gêneros".[1] Os objetivos principais do Dia do Homem é melhorar a saúde dos homens (especialmente dos mais jovens), melhorar a relação entre gêneros, promover a igualdade entre gêneros e destacar papéis positivos de homens. É uma ocasião em que homens se reúnem para celebrar suas conquistas e contribuições na comunidade, na famílias e no casamento, e na criação dos filhos.


De acordo com os criadores do Dia Internacional do Homem (19 de novembro), os homens devem aceitar a liberdade de expressão que tem como homem, entre outras, projetando uma imagem positiva de si mesmos na sociedade e destacando suas contribuições. O Dia Internacional do Homem é celebrado com seminários públicos, atividades escolares, programas de rádio e televisão, passeatas e marchas pacíficas, debates e mostras de arte. Os pioneiros da data querem destacar as experiências masculinas na sociedade. Cada ano a celebração foca um tema diferente como, por exemplo, Ano da Saúde Masculina (2002) e Ano do Perdão e da Cura (2007).

  • Promover modelos masculinos positivos, não apenas de estrelas do cinema ou esportes, mas de homens do dia-a-dia cujas vidas são decentes e honestas;

  • Comemorar as contribuições masculinas positivas para a sociedade, comunidade, família, casamento, guarda de crianças e meio ambiente;

  • Concentrar sobre a saúde do homem e seu bem-estar: social, emocional, físico e espiritual;

  • Destacar a discriminação profissional contra os homens nas áreas de serviços sociais, nas atitudes e expectativas sociais e no direito;

  • Melhorar as relações de gênero e promover a igualdade de gênero;

  • Criar um mundo melhor, onde as pessoas possam se sentir seguras e crescer para alcançar seu pleno potencial












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